Olá, galera! Vi essa tag no blog Resenhas e Algo mais, e achei muita divertida. Como a Thaís disse, a tag foi criada no canal Dani on Books e traduzida no blog Tiny Little Things, pela Tati.
Mesmo não tendo sido indicada, achei legal fazê-la rsrs. Pelo que entendi, eu não preciso ter lido o livro para usá-lo como resposta. Então vamos lá:

1- Escolha um livro para cada uma de suas iniciais.
Meise: "Manhã, tarde e noite", do Sidney Sheldon; Renata: "Reencontro Mortal", da Nora Roberts (é o 14º livro da Série Mortal e eu ainda não tenho, mas terei rsrs); Leite: "A Linguagem das flores", da Vanessa Diffenbaugh (não começa com L, mas eu gosto tanto desse livro c.c)

2- Conte sua idade pelos livros de sua estante: qual é o livro?
Desaparecido para sempre, do Harlan Coben. Ainda não li o livro, mas li ótimas resenhas sobre ele.

3- Encontre um livro ambientado em sua cidade, estado ou país.
"A última Nota", da Lu Piras e do Felipe Colbert, conta uma história que se passa no Rio de Janeiro.

4- Escolha um livro que se passe em um lugar que gostaria de conhecer.
"Jardim de Inverno", da Kristin Hannah se passa em muitas cidades, mas tem uma parte que conta sobre Leningrado, que hoje é a cidade de São Petersburgo, onde teve o Período Soviético, aí tem Stalin e toda aquela história... É uma cidade histórica, sempre quis conhecer cidades assim (quero muito ir para Amsterdã também e Polônia, no campo de concentração em Auschwitz...) tem tantos lugares gente *--*

5- Escolha uma capa de livro com sua cor preferida.
Tenho obsessão pela cor azul, e tenho muitos livros dessa cor, mas vamos lá. "A vida em tons de cinza", da Ruta Sepetys. Quero lê-lo logo porque conta sobre Stalin também, e a guerra... 

6- Que livro te traz boas lembranças?
"Poderosa 4",  do Sérgio Klein. Foi o primeiro livro que eu pedi e ganhei dos meus pais, eu era viciada nessa "série" e tinha lido os anteriores na biblioteca da escola. Apesar de ter gostado da história, não é um dos livros que eu tenho vontade de reler, mas ele me traz boas lembranças porque lembro da emoção quando abri a caixa e o vi lá dentro haha :D

7- Qual livro você teve mais dificuldade em terminar?
"Fique Comigo", do Harlan Coben. Acredito que foi porque eu estava num período escolar um pouco estressante, e também porque o livro não despertou tanto interesse em mim. Apesar de tudo, é um livro bom.

8- Que livro ainda não lido lhe trará a maior sensação de missão cumprida?
"A casa da Orquídeas", da Lucinda Riley. É um livro que eu estou louca para ler desde o começo do ano, porém o tempo não me ajudava muito. Por ser meio comprido, queria estar realmente focada nele, porque a história parece ser linda e as resenhas que eu li foram muito positivas.

   E aí, gostaram das minhas escolhas? Se você quiser fazer a tag no seu blog fique à vontade! 




  Olá, pessoal! Percebi que muitos blogs estão fazendo Tags ou simplesmente postando os 10 ou 5 livros que leram e mais gostaram em 2013, por isso resolvi fazer também.
   Não li muitos livros neste ano, todavia os que li adorei. Entretanto, tiveram 10 que me marcaram muito! Vamos conhecê-los?


1. Jardim de Inverno: foi um dos livros mais tocantes que li esse ano. Nesse livro conhecemos a surpreendente história de Anya, uma mulher que já sofreu muito na vida e tornou-se uma pessoa fria. O que não sabemos são os motivos que a levaram a ser dessa maneira: Uma guerra. Stalin. Leningrado. Um amor.
É um livro diferente e extremamente emocionante. Você pode ler a resenha que fiz aqui.

2. O diário de Suzana para Nicolas: Confesso que chorei horrores com esse livro, justamente por ser um diário de uma mãe para um filho. A história parece ser um tanto quanto clichê, porém nada é o que parece: você vai se surpreender e perceber o quanto estava enganada em relação aos fatos que iriam acontecer. É um livro lindo e emocionante, e você pode ler a resenha dele aqui.

3. A última Nota: resolvi dar uma chance aos livros nacionais esse ano, e confesso que me surpreendi. "A última nota" conta a história de Alícia, uma violinista de origem grega que vive no Brasil e era extremamente apegada ao avô, também violinista. A narrativa é envolvente porque não estamos esperando que as coisas aconteçam da maneira como Lu Piras e Felipe Colbert escreveram. Ela surpreende. Tudo começa a mudar na vida de Alícia quando ela toca uma partitura de uma música que seu avô compôs, Gratia; ao errar a última nota a garota não sabe o que acabara de provocar. Continue lendo a resenha aqui.

4. Confie em mim: foi o primeiro livro do Harlan que eu li e adorei. A narrativa dele é diferente: cada capítulo do livro conta a história de uma ou várias pessoas, e as histórias se cruzam durante o livro, até que você percebe que elas se encaixam. A Ana fez resenha dele aqui no blog, confiram aqui.

5. Deus está no controle: foi o livro que eu ganhei num sorteio de um blog (que, aliás, seus donos sumiram do mapa, infelizmente :( ). O livro é um compilado de citações e reflexões que Max Lucado escreveu nos vários livros que publicou; ou seja, esse livro tem um pedacinho de cada livro que ele escreveu. São histórias para refletir, pensar, descobrir. É sempre bom ter um livro que você pode ler qualquer hora e refletir sobre Deus e sobre a vida. Você pode ler a resenha dele aqui.

6. Perdida: é o melhor livro da Carina (na minha opinião), porque é diferente e ousado. Narra a história de Sofia, uma mulher de 24 anos, extremamente cética e que não acreditava no amor. Tudo na sua vida muda no momento em que compra um celular novo porque deixou o outro cair - acidentalmente - no vaso sanitário. Sofia vai parar no século XXI, onde tudo - inclusive as pessoas - são diferentes. Descubra o que (ou quem) Sofia encontrará nesse lugar lendo a resenha aqui.

7. Procura-se um marido: é um chick-lit nacional, também da Carina Rissi. Conta a história de Alicia, uma mulher que sempre morou com seu avô (que é também sua única família) e que se vê maluca quando ele morre e deixa toda a herança para ela, porém ela só poderá ter acesso à ela se estiver casada. É aí que entra Maximus na história, o homem que tenta ajudá-la. É um livro envolvente e você o devora rapidinho. Leia mais da resenha aqui

8. Nudez Mortal: é o primeiro livro da série Mortal, escrito por Nora Roberts como J.D Robb. O livro conta a história de Eve Dallas, uma policial que resolve crimes. Eve precisa solucionar um caso: o assassinato de uma prostituta. Na realidade, o que Eve não imagina é o que está por vir: o caso não seria o único, teriam mais vítimas mortas da mesma maneira. Continue lendo a resenha aqui.
   Sou suspeita para falar da Nora porque a adoro. O livro é interessante e tem uma trama diferente, perfeito para quem gosta de mistério e romance ( <Eve-Roarke>3 - não quis insinuar nada hein! haha)

9. Glória Mortal: é o segundo livro da série Mortal, da Nora. Não cheguei a fazer resenha por falta de tempo, mas o livro segue a mesma linha do primeiro - porém Eve precisa solucionar outro caso. Dois crimes com uma ligação: ambas as vítimas eram famosas, invejadas em suas carreiras e tiveram a garganta cortada em locais diferentes da cidade.
   Confesso que gostei mais do primeiro livro, porque a trama fluiu mais rapidamente. O romance de Eve e Roarke começa a ficar conturbado e a autora consegue dar mais espaço para eles do que no primeiro livro - mas o foco central continua sendo o mistério que envolve os crimes.

10. O silêncio das Montanhas: ainda não fiz a resenha desse livro porque não tive tempo, mas foi o livro que ganhei no Amigo Secreto Literário promovido pelo blog mesmo.
   "O silêncio das Montanhas" conta a história de dois irmãos, Abdullah e Pari, que foram separados quando ainda eram crianças. O livro gira em torno, praticamente totalmente da vida de Pari e cada capítulo (são 9 no total) conta a história de algum personagem do livro que tem e/ou teve relação com Pari ou com Abdullah. É um livro lindo porque Khaled consegue nos emocionar novamente, falando sobre temas que normalmente não pensamos no nosso cotidiano: família, amor, dinheiro, guerra, pobreza, riqueza, filhos. Confesso que é preciso ter muita atenção em cada capítulo, porque é fácil se perder durante a leitura, visto que o autor conta nos mínimos detalhes cada parte da vida de cada personagem no seu devido capítulo.
   É um livro lindo, porém o meu favorito do Khaled continua sendo "A Cidade do Sol".


   E aí, gostaram da minha listinha? Quais vocês incluiriam? E quais tirariam? Comentem!




Título do livro: À primeira vista
Autor: Nicholas Sparks

Editora: Arqueiro
Páginas: 256

Ano: 2012

SINOPSE
    Jeremy Marsh tinha três certezas: jamais se mudaria de Nova York, não se apaixonaria novamente e nunca teria filhos. Mas agora ele está prestes a se casar com Lexie Darnell e aguarda a chegada da primeira filha, enquanto conduz a reforma de sua nova casa na pequena cidade de Boone Creek, na Carolina do Norte.
    Em meio a tantas mudanças, Jeremy luta para reencontrar o equilíbrio pessoal e profissional ao lado da mulher que o fez mudar todos os seus planos. Quando tudo parece estar entrando nos eixos, Jeremy recebe um misterioso e-mail que dá início a uma série de acontecimentos que irão testar a força dessa paixão.
    Atormentado pela ideia de estar sendo traído, vivendo uma crise criativa que o impede de trabalhar e angustiado com a gestação complicada de Lexie, ele não poderia imaginar que o pior – e o melhor – ainda estava por vir.
    À primeira vista captura toda a incerteza, a tensão e a angústia da vida desse jovem casal, mas também retrata o romantismo, o companheirismo, a descoberta e o amadurecimento que só o verdadeiro amor pode proporcionar.

------------------------------------------------------------------------------------------------

“Tudo o que ele sabia era que os dois se encaixavam com perfeição e que ele sentia como se tivesse passado a vida inteira percorrendo um caminho que o levaria, inexoravelmente, até ela."

   “À Primeira Vista” é a continuação do livro “O Milagre”, de Nicholas Sparks. Já fiz resenha sobre o livro “O Milagre” e vocês podem lê-la aqui.
   Sem dúvida os dois livros podem muito bem serem lidos separadamente, visto que Nicholas retoma fatos importantes relatados no primeiro livro. Jeremy Marsh é um cara de 37 anos que está prestes a se casar com Lexie, uma bibliotecária que mora numa cidadezinha pequena, Boone Creek. Ela está grávida e Jeremy vai deixar sua vida em Nova York para viver com Lexie.
   Poderia continuar a resenha da forma típica, mas prefiro alterná-la com comentários a respeito do enredo do livro. Pois bem, o começo é um tanto cansativo – digo que o livro é chato até a metade, para ser exata. Por que? Porque ocorrem fatos que não despertam curiosidade alguma no leitor e são bem óbvios.
   Jeremy se vê perdido na nova cidade, visto que é pequena e não tem o mesmo ritmo acelerado de Nova York, e por isso sua carreira como escritor está em risco devido aos bloqueios de criatividade que tem regularmente.
   Quando lemos a sinopse do livro temos convicção de que os temas principais são as incertezas que rondam Jeremy após o mesmo receber uma série de e-mails provocantes sobre seu relacionamento com Lexie. No começo até é isso mesmo, mas depois o foco muda completamente, fazendo com que o livro passe de chato para um pouco menos chato.
   Jeremy é extremamente irritante, imaturo, chato, teimoso, desequilibrado... chega a ser irritante ter que ler os primeiros capítulos, porque eles alternam-se entre os devaneios de Jeremy e a imaturidade do mesmo quando fala com Lexie.
   Confesso que estava ficando irritada com o livro, mas lembrei da fama de Nicholas e tentei relevar um pouquinho. Lá pela metade do livro, ele começa a ficar interessante, porque Nicholas cria toda uma história em cima da gravidez de Lexie,  fazendo os personagens sofrerem um pouco, e nós leitores, também. É interessante a quantidade de detalhes que Nicholas consegue trazer à cena que cria. Dessa parte em diante o livro é bom, porque é algo novo, há um novo Jeremy (menos chato, irritante e imaturo), e as coisas fluem mais rapidamente.  
   Porém o desfecho do livro é chocante e inacreditável. Depois que você passa a ter certeza que o livro está ficando legal e que é um tanto quanto interessante – se você quiser ler algo mais relaxante e clichê -, torna-se perceptível a forma como Nicholas consegue nos enganar.
   É um livro regular, confesso que não esperava constatar o que constatei quando terminei de lê-lo – porque, apesar de todas as críticas que esbanjei nessa resenha, o livro conseguiu com que eu refletisse sobre coisas da nossa vida. Acredito que Nicholas talvez queria isso mesmo: fazer com que seus leitores pensassem sobre suas vidas, seus amores, seus medos, suas angústias... Aliás, ele sempre consegue fazer isso nos livros dele.
   Se você gosta do Nicholas, vai gostar do livro. Mas se você não curte muito ou não gosta mesmo dele, vai achar meio chato e dramático. Dei 4 estrelas para ele, apesar de tudo. E fiquei com raiva do Nicholas no final, porque sim hahaha.



Foto por: tumblr.

Perdoar talvez seja o ato mais corajoso do ser humano. A coisa mais pura e valente que alguém pode fazer pelo outro. Tanta gente acha que perdoar é ser fraco, mas é justamente o contrário. Quando alguém perdoa significa que ela é boa de coração. Que ela pode ser feliz sem depender de quem já te fez mal. Nós achamos que nunca precisaremos do perdão. Achamos que nunca vamos ter que tomar uma decisão difícil, entre: relevar o que nos faz mal, ou viver com aquilo para sempre.  Mas erramos sempre, e constante. Saiba dar o perdão que você possa vir a precisar! Perdoar não quer dizer que você esquece o que te fizeram. Mas que você vive melhor consigo mesmo. 


Você deve olhar para a sua vida e perceber se está fazendo o bem para si. E a felicidade só depende de você. 
E mesmo que dar o perdão á alguém possa ser a coisa mais difícil, viver com a mágoa é ainda mais. Nós não podemos cobrar nada de ninguém. Principalmente sentimentos e verdades. Não podemos cobrar sinceridade, nem amor, nem carinho. Por que isso não se pede. Temos que estar preparados para receber. Receber sempre. E eu acredito que do mesmo modo que estamos preparados para receber o amor, o carinho, os sentimentos dos outros, devemos dar também.

 Lembre-se que: quando fazemos isso por alguém, estamos fazendo isso por nós mesmos! 

Nós passamos por muitas fases em nossa vida, e cada uma delas aprendemos e há algo que marca. Viver realmente é isso. E não importa em que você acredita, o que importa é as coisas boas que você pode fazer por você mesmo, e pelos os outros.
Você sabe que terá que fazer escolhas. Aquelas que você leva pro resto da tua vida. Aquelas em que pode te fazer se arrepender, mas também te faz crescer.  Você vai aprender que não importa o que você faça, faça bem. E ‘’seja o tipo de pessoa que você gostaria de conhecer’’.


---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
 Olá, esse é o meu primeiro post aqui no Viciadas e eu to muito feliz por poder escrever pra vocês. Meu nome é Isabelle, mas podem me chamar de Isa rs. Espero que gostem dos meus textos e fiquem a vontade para dar suas opiniões. Um grande beijo :*

                                                                                                                          Isabelle Reske.



Título: O Lado Bom da Vida
Autor: Matthew Quick
Ano de lançamento: 2013
Número de páginas: 256

Editora: Intrínseca

Sinopse: Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes da internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.

Minha opinião: Graças à vocês e outros blogs por aí eu estava extremamente louca para ler O lado bom da vida — eu queria fazer um trocadilho com isso mas nada saiu, haha — então pedi o livro de presente no Amigo Secreto da minha sala! Depois de várias brigas com minha mãe (já que ela terminou primeiro e ficava pegando o livro, passando na minha frente e morrendo enquanto não me contava algo sobre ele) fiquei curiosa para ler e, quando finalmente tive essa oportunidade, não me arrependi: tudo é perfeito (principalmente o final!).

Um romance narrado por um homem, tá aí uma coisa difícil de se encontrar. Quando um homem começa a narrar um livro imagino algo mais bruto, mais direto, sem blá blá blá como as mulheres (admitam). Mas neste livro encontramos não um homem qualquer, e sim um que quer mudar para reconquistar a mulher com quem foi casado antes de ir para o lugar "ruim". Como ele diz, está "tentando ser gentil ao invés de ter razão".

A escrita do autor e o transcrever da história realmente me agradaram, e muito. Me senti dentro do livro, como uma espectadora assistindo a tudo. Foi uma leitura leve, daquelas que te deixam em um outro planeta. Quando terminei a última página e fechei o livro entrei na maravilhosa depressão literária — se ela for realmente uma depressão, porque eu vejo mais pontos positivos do que negativos.

Sobre os aspectos gráficos: as páginas são amareladas, e a capa de uma ótima qualidade. Os capítulos são curtos e com nomes bem peculiares. Encontrei 3 erros de digitação/gramática no livro, o que me deixou preocupada com a qualidade da editora no momento. Mentalmente carrego comigo uma lista de livros obrigatórios que darei aos meus filhos ou indicarei a qualquer pessoa que me pedir uma indicação, e com absoluta certeza "O lado bom da vida" entrou para esta lista.

Também queria deixar claro aqui que o filme tecnicamente não tem nada a ver com o livro. Peço imensamente que assistam o filme depois que vocês lerem o livro. A diferença é realmente absurda e
os detalhes que dão toda a magia ao livro foram totalmente ignorados.

Então é isso! Espero que tenham gostado. Beijos e até o próximo post!


Oi, gente!
Resolvi fazer um "quadro" aqui no blog sobre Como Ser Geek, no qual irei falar sobre video games, internet e principalmente HQs. 

Eu decidi, além de livros, ler histórias em quadrinhos e o primeiro que me indicaram foi Sweet Tooth.




Uma década atrás, a praga atacou como fogo em uma floresta e matou bilhões. As crianças que nasceram após esse apocalipse eram um híbrido entre humano e animal. Gus é uma dessas crianças ameaçadas, um garoto com uma alma doce, uma queda por doces e a feição de um cervo. E crianças como ele valem dinheiro.


Ele vivia tranquilo com seu pai em uma cabana nas profundezas de uma floresta isolado do resto mundo até que foi encontrado por terríveis caçadores. Mas um estranho brutamontes o protegeu e salvou dos malvados, prometendo levar Gus até a Reserva, um santuário para crianças híbridas como Gus. Esse estranho é Jepperd, um homem tão misterioso quanto violento. Esse é o começo de uma longa jornada através do devastado território de um país assolado pela peste, e nem Gus nem Jepperd fazem a mais remota ideia de como essa viagem pode transformá-los.

Eu diria que esse gibi não seria indicado para quem não gosta, de maneira alguma, de histórias um tanto tristes, porque Sweet Tooth é deprimente, "tocante" e misterioso. 
A história desenvolve-se nesse cenário de destruição pós-apocalíptico, focando principalmente em Gus, um garoto com feições de cervo, que vivia isolado com seu pai numa floresta. Repentinamente, Jepperd, um homem violento cheio de memórias ruins, aparece na casa deles, levando Gus consigo para a tal Reserva, local onde crianças híbridas como Gus "devem" ficar. A partir daí, a história desenvolve-se em vários caminhos, tanto para Jepperd, quanto para Gus, mas vamos evitar spoilers. 
Sinceramente, eu adorei essa HQ. Ela prende minha atenção de uma maneira que não sei explicar, mas me "toca" bastante pelo seu jeito deprimente, e eu amo histórias que me deixam um tanto "vazia" após ler ou que ajudam a refletir, mesmo que o contexto da história seja totalmente diferente da realidade.  




















Vocês já leram Sweet Tooth? Se sim, o que acham/acharam? Se não, se interessaram? Quais outras HQs vocês me recomendariam? Comentem aí! :)
xxxx










Título do livro: Herdeiro da Névoa
Autora: Raquel Pagno
Editora: Chiado
Ano: 2013
Páginas: 254

“Por quem você venderia a sua alma?”


   Inácio Vaz é um jovem de 21 anos que mudou-se para Paris, com o objetivo de realizar um sonho: estudar direito em Sorbonne,  uma das mais renomadas universidades da França.
  Contudo, ao chegar na universidade acaba enganando-se e muda radicalmente seu curso para Belas Artes, porque se encantara por uma jovem de Cachos de Fogo, que cursaria Artes. Seu nome é Chloé; Chloé Champoundry.
   Inácio se apaixonou por ela e ela o “enfeitiçara”. Porém, por apenas um dia e depois fora embora.
   “Pensei em como a minha vida poderia ter mudado tanto em um único dia (...) Desde o momento em que vi Chloé pela primeira vez (...) todos os meus objetivos se transfiguraram em apenas um: decifrar aquela mulher misteriosa, que me arrastava rua afora, como se o resto do mundo tivesse deixado de existir.”
   A vida de Inácio muda radicalmente no momento em que ele descobre que seus documentos foram trocados: ele passa a ser confundido com François Roux, herdeiro de uma fortuna incalculável, que vivera em Paris há muito tempo.
   Inácio encontra-se num impasse: precisa decidir se assume ou não a identidade que fora lhe dada, juntamente com tudo o que tiver direito, como um casarão e muito dinheiro, ou se continua sendo o pobre Inácio Vaz, vivendo uma vida humilde e sem luxo.
   Acredito que “Herdeiro de Névoa” tenha sido um dos poucos livros que me surpreenderam esse ano. Ouso dizer que é surpreendente porque é um dos livros que você analisa a capa, a sinopse, lê algumas resenhas e “cria” uma história na sua cabeça sobre o tema do livro e tudo o mais; mas aí você começa a ler e percebe que não é nada do que você imaginou. Nada mesmo. E é isso que torna o livro intenso, misterioso e envolvente.
   Por mais que os acontecimentos iniciais do livro tenham sido rápido demais, você acaba percebendo que era para ser assim mesmo. Afinal, o livro não era o que parecia no início, haha.
   No começo do livro o comparei com "A sombra do Vento", do Zafón, porque a escrita parecia-me semelhante (e de fato é).
   “Herdeiro da Névoa” foi escrito por Raquel Pagno, uma escritora nacional, que conseguiu criar um enredo inusitado para este livro: você nunca tem certeza quem são os mocinhos e quem são os vilões. E sabe o que é mais legal nisso tudo? Concluir que é fácil enganar-se com os personagens.
   Indico a leitura para todos que adoram mistério e acreditam em coisas “de outro mundo” – não sei se devo assim chamar; e para aqueles que adoram ser surpreendidos durante a leitura (sem clichês!).
   Preciso agradecer uma pessoa: Raquel, obrigada pela oportunidade que deu ao Viciadas em Livros, seu livro é ótimo! E obrigada por ser parceira do Viciadas e confiar em nosso trabalho :)