Imagem retirada do We Heart It.

Há quanto tempo eu não me sentia assim? Perdida, aérea. Ultimamente tenho estado incapacitada de fazer qualquer coisa decente sem ter os pensamentos invadidos pela feição de certa pessoa. Eu juro que não é proposital!
A garganta seca, as mãos suadas, os músculos contraídos, o corpo paralisado e o mais importante: a luta em uma guerra mental para que nenhum desses sintomas transpareça. Sentir tudo isso outra vez e, é claro, as famosas – e clichês – borboletas no estômago, não tem preço.
Eu poderia passar o dia inteiro falando o quão fofo ele fica quando sorri e mostra os dentes, ou listar infinitamente os pontos que me fizeram olhar para ele, ou até mencionar o quão bom foi o destino em me colocar ele no caminho, contudo quando paro para pensar em como tudo começou, reparo que ele sempre esteve presente. Ele é o mesmo garoto que me chega junto comigo na escola todas as manhãs (mesmo que não seja proposital), é o mesmo garoto que está na porta da sala, o mesmo que me zoou na educação física por não conseguir passar a bola, o mesmo que me espera para poder ir embora... Enfim, o que sempre esteve ali.
Percebi isso quando parei de me afundar na rotina do dia a dia e reservei um minuto para respirar. Demorei a reparar e quando o fiz, descobri que ele já havia reparado em mim há muito tempo.
Descrevendo assim, “ele” é aparentemente o meu melhor amigo, mas não é. Estamos nos conhecendo ainda, formando uma cumplicidade que eu espero que seja eterno enquanto dure.
Descobrir o nome, como ele age om os amigos e os pais, o que é prioridade e necessidade, troca de olhares e sorrisos... Dessa fase eu já passei. Agora estou sentada em frente a uma tela, frustrada, porque o insensível não atualiza nenhuma das redes sociais. O lado stalkear sai de mim, mas eu não saio dele, como faz? Ciúmes eterno daquelas garotas com corpo escultural, projetos de modelo, que aparecem nos snaps e no Instagram ao lado dele. Suspiro. Eu também quero. 

É encantador estar apaixonada. Pela primeira vez na vida: eu não estou com medo de quebrar a cara. Assim como ele não vai ser o primeiro, pode ser também que não seja o último.
Sinto-me tão besta e ao mesmo tempo tão feliz. Alguém me diz como sair dessa, por favor? Arg! Impossível ter alguém em estado mais bobo como eu. Como me odeio assim, podia ter sido tudo passageiro.

E vocês, já passaram ou estão passando por algo assim? Comentem, contem ou me aconselhem, porque olha... Estou precisando. Arrisco até a compartilhar alguns conselhos se alguém pedir.
Nada de DIY hoje, porque como já mencionei: não estou conseguindo pensar em nada decente.
Obrigada pela atenção e até a próxima, gafanhotos.



3 Comentários

  1. Olá, Aless. Ahhhhhhhhhhhhhhhhh que fofo! Tipo, que lindo. Você quer conselho? Pelo que vi você já nem é uma bobinha que está passando por isso pela primeira vez. Eu acho que você não deve fugir dessa situação e sim investir, ver o que o futuro lhe reserva. O sentimento que sente por ele me parece ser genuíno, mas se você quer analisar a situação, pense nisso: "me importo com ele do tanto que me importo com minha família (pais, irmãos, afins)?" "eu vejo um futuro nisso caso a situação em que estou vá para frente?" porque se não vê, não vale a pena. No mais, siga seu coração: ele pode estar confuso, estranho ou doidão, mas querendo ou não ele que vai te dar as respostas que procura!
    Boa sorte <3
    Beijinhos, Um Blog Qualquer

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  2. Oi Alessandra!
    Que lindo esse seu texto! *--------* Você escreve lindamente e essa situação é tão fofa!! Daria um ótimo livro, viu? haha
    Infelizmente, conselhos não posso dar, digamos que minha vida amorosa não seja um mar de rosas.
    Boa sorte!

    Beijinhos,
    Rafa Mello-Eu + Livros
    www.eumaislivros.com.br

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  3. Ola,
    Ótimos posts os seus. Visite o meu blog também e deixe seu comentário. Sempre é bom saber se estamos escrevendo bem ou precisamos melhorar. Parabéns!
    Sucesso!
    http://www.otimomesmo.com.br/

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