Olá! Em 2013, a Isa fez um post indicando livros relacionados ao Holocausto. Hoje, eu resolvi incluir mais alguns naquela listinha que ela fez. Confira aqui a parte I da lista.

1. O anexo

O Anexo
    Nas indicações da Isa, ela mencionou o livro "O diário de Anne Frank", que é um clássico e eu acredito que quase todo mundo conhece ou já leu ele. Pois bem, nele, Anne relata o cotidiano da sua vida no Anexo, local onde ela e mais 7 pessoas se escondiam dos nazistas. Dentre essas pessoas estava Peter, um adolescente de 16 anos. "O anexo" é o diário de Peter. Mas ele não é real, porque não existiu de fato. A escritora de "O anexo", resolveu imaginar como seria estar escondido lá, e, com base no diário de Anne, "criou" o Peter. Achei muito interessante da parte dela fazer isso, porque nos mostra outra versão da opinião de uma pessoa acerca da Anne que relatava os acontecimentos cotidianos em seu diário. 
    "Em O anexo, a escritora inglesa Sharon Dogar faz com o personagem Peter van Pels, de quinze anos, o que Otto fez com Anne: dar a oportunidade para que “fale” sobre a vida naquele ambiente claustrofóbico.
    Dogar inverte a perspectiva do diário da menina judia, fornecendo uma nova visão sobre os dois anos em que os Frank e os Van Pels (que Anne chamava de Van Daan em seus escritos) se esconderam dos nazistas. No período em que Peter ansiava pela liberdade das ruas e Anne se dedicava com afinco ao diário, ela imagina que os dois teriam se envolvido num romance furtivo.
    Para além do diário, a ficção de Sharon Dogar narra de forma comovente a chegada dos nazistas ao esconderijo, a viagem de trem até o campo de concentração - quando homens e mulheres são separados - e a luta de Peter, seu pai e Otto Frank para sobreviver ao horror dos campos. A autora recria assim uma história imperdível para os fãs do famoso diário."

2. Os colegas de Anne Frank

Os Colegas de Anne Frank
    Em "O diário de Anne Frank", a menina começa a contar desde antes de se mudar para o Anexo. Então, ela relata sobre sua escola e seus colegas. Nesse livro, podemos conhecer um pouco mais sobre alguns dos colegas de Anne, o que aconteceu com cada um durante o horror da Segunda Guerra Mundial e o destino deles depois dela. 

    "Todos os anos, no dia da lembrança das vítimas do Holocausto - o Yom HaShoá -, Theo Coster era convidado à escola dos netos para contar como sobreviveu à Segunda Guerra Mundial. Ex-aluno do Liceu Judaico de Amsterdã e colega de classe de Anne Frank, a jovem que foi um dos maiores mártires do Holocausto, Theo decidiu fazer um documentário contando sua história e a dos alunos que também sobreviveram. Ele conseguiu encontrar cinco colegas, que, depois de mais sessenta anos, vivem em diferentes partes do mundo e têm como elo o passado no Liceu Judaico e a colega Anne Frank - cujo diário se tornou uma das maiores referências sobre as mazelas da população judaica europeia no Holocausto. No encontro que serviu de base para o filme e o subsequente livro, os tempos de escola foram lembrados pelos ex-alunos, assim como os assuntos mais dolorosos, como o início do horror que viveriam e o gradual esvaziamento da turma. Os colegas do Liceu rememoram mais de 60 anos de história. Nessa conversa, estão as memórias do passado de guerra, as dificuldades que enfrentaram e a relação que tinham com Anne Frank. O destino de Anne é conhecido, mas e o dos outros estudantes que, a cada semana, deixavam a sala de aula mais vazia? Suas histórias de sobrevivência mostram o quão diversos foram os destinos dos judeus perseguidos, como a sorte era um fator vital e como o fim da guerra não significou o fim do sofrimento. Anne Frank, que parou de frequentar as aulas no meio do ano letivo, está sempre presente nas lembranças de todos os que conviveram com ela. Reunidos, seus colegas revelam outra face da jovem: a estudante pré-guerra. Transformado o encontro também em livro Os Colegas de Anne Frank é um relato emocionante e surpreendente desses seis ex-alunos sobreviventes. Nele, Theo Coster revela não somente uma nova face de Anne Frank que não constava em seu diário, mas também histórias de ingenuidade e luta pela sobrevivência durante o duro período da Segunda Guerra Mundial."

3. A lista de Schindler

A lista de Schindler   A história verdadeira deste homem que enfrentou perigos inacreditáveis e sacrificou tudo o que possuía, colocando em jogo a própria liberdade, para salvar mais de mil pessoas.
    Partindo dos testemunhos dos Schindlerjuden - os judeus de Schindler -, Thomas Keneally compôs um romance notável e comovente, que retrata a coragem, a generosidade e a perspicácia de um herói em meio às cinzas do holocausto. Escrito com paixão, mas também com absoluta fidelidade aos fatos, A Lista de Schindler valeu a seu autor o cobiçado Prêmio Booker, da Inglaterra. Levado às telas com grande sucesso por Steven Spielberg, foi eleito o melhor filme de 1993 pela Associação dos Críticos de Nova York e de Los Angeles.









4. O violino de Auschwitz

O Violino de Auschwitz

Em tradução direta do idioma original, O violino de Auschwitz, da catalã Maria Àngels Anglada, integra uma importante vertente da ficção contemporânea, cujo tema geral pode ser sintetizado pela expressão dignidade na barbárie. Se os racistas pretendem diminuir a dimensão humana do objeto de seu ódio, os nazistas, por sua vez, pretendiam anulá-la inteiramente. A arte, porém, a reafirma. A história de O violino de Auschwitz se constrói então sobre uma magnífica e brutal ironia.












5. Eu sou o último Judeu

Eu Sou o Último Judeu    Nenhum campo de extermínio foi tão longe na racionalização do assassinato em massa quanto Treblinka. Lá, cerca de 750.000 judeus foram mortos. Apenas 57 sobreviveram. Chil Rajchman foi um deles. Por dez meses, sobreviveu ao absoluto terror. Carregou cadáveres em decomposição. Extraiu dentes dos mortos para que os nazistas aproveitassem o ouro, lavando-os em vasilhas cujos restos de água sanguinolenta mataram a sede de outros prisioneiros. Testemunhou suicídios, empalamentos, centenas de execuções. Foi chicoteado diariamente, teve tifo, sarna. Em agosto de 1943, Chil e outros prisioneiros conseguiram pôr em prática um plano de revolta. Ele foi um dos últimos judeus a escapar de Treblinka. Seu relato avassalador e detalhado, escrito ainda durante a guerra e até agora inédito, vem a público acompanhado por fotografias, mapas e a planta do campo de extermínio. Um importante testemunho do que preferíamos esquecer, mas não podemos.





6. Ainda que caiam os céus


Ainda que caiam os céus    Uma fé sólida e inabalável. Isso era tudo o que o jovem Mikhail Kulakov possuía. 
O governo comunista soviético lhe tirara a profissão, a família e a liberdade. 
Seu crime? Servir fielmente a Deus ou, nas palavras da KGB, promover "atividades antissoviéticas". 
Ele foi preso, interrogado e condenado a cinco anos em campos de trabalho forçado, onde suportou amargas provações, destinadas a sufocar o espírito e minar a vontade.
Todavia, nem mesmo a perspectiva de banimento eterno numa remota vila da Sibéria ocidental o deteve de confiar fielmente nas promessas de Deus... Ainda que os céus caíssem.








7. Beco da Ilusão

Beco da Ilusão    Meu nome é Sarah Wainness, mas este nem sempre foi o meu nome. É apenas mais um, entre tantos que já tive. Minha infância foi feliz e simples, como a de qualquer criança da minha idade e do meu bairro em Karnobat, Bulgária.
    Éramos uma família de cinco irmãos, incluindo eu.
    Papai, um homem muito bom, enérgico e religioso, frequentava a sinagoga, enquanto mamãe trabalhava em casa, cuidando de tudo e de todos nós.
    Após recebermos uma herança de um tio falecido que morava em Berlim, mudamos para lá e, ao chegar, deparei-me com uma realidade totalmente diferente da que eu conhecia.
Meus sonhos desabrocharam em contato com a cidade. Um deles, tive que manter em segredo: eu queria ser bailarina. Sempre pegava as roupas da mamãe, escondida, e rodopiava no fundo do quintal, vendo tudo ao meu redor mudar. Isso me fazia feliz. Mas, um dia, meus sonhos desmoronaram e minha vida mudou completamente: os nazistas invadiram nossa casa, e fui levada para um lugar de prostituição.
    Meu nome é Sarah Wainness, e já morei no Beco da Ilusão.



10 Comentários

  1. Ainda não li nenhum desses livros,me parecem bem interessantes, beijos
    www.blogdamaryoficial.blogspot.com

    ResponderExcluir
  2. OOi, adorei as indicações.
    Beijos boa semana
    bellapagina.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  3. OI, Meise. Eu acho fantástico conhecer mais sobre essa época tão importante da história humana. Mas eu prefiro documentários a livros, sempre imagino que a leitura iria se tornar maçante. Já tentei ler A menina que roubava livros e detestei, por isso não me animo na hora de ler.
    Beijos
    http://www.leitoraencantada.com/

    ResponderExcluir
  4. Muito interessante sua postagem pois é um tema muito legal de se discutir e pensar, ler sobre tudo o que aconteceu naquela época..

    www.vivendosentimentos.com.br

    ResponderExcluir
  5. Oiii Meise

    O Diario de Anne Frank foi uma das minhas primeiras leituras quando ainda era bem novinha, me lembro que a versão que li era a versão para o teatro e eu amei tanto a história que decorei até algumas falas dos personagens de tanto ler....haha Adoraria conferir esse dos Colegas de Anne Frank, nada mais para conhecer um pouco da Anne antes de ter que fugir para o anexo.

    Beijos

    aliceandthebooks.blogspot.com

    ResponderExcluir
  6. Oi Meise! É um tema super importante a gostei bastante da sua lista, um dia consigo ler A lista de Schindler, pq só de ver o filme eu choro horrores!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

    ResponderExcluir
  7. Oi Meise, tudo bem?
    Acho esse tema muito interessante.
    E nunca tinha visto nenhum desses livros.
    Adorei suas indicações.

    Beijos :*

    Say My Book

    Siga o Instagram

    ResponderExcluir
  8. Oi Meise!
    Adoro livros com essa temática, dicas anotadas! Vc acredita q ainda n li O diário de Anne Frank? Mas comprei recentemente, acho q agora vai! Hahah
    Bjs
    http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com

    ResponderExcluir
  9. Oi Meise!
    Com essa tematica tenho muita vontade de ler O Diario de Anne Frank, mas ainda nao tive oportunidade. Espero ter.

    Abraços
    David
    https://territoriogeeknerd.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  10. Que lista incrível e completa sobre o horror do Holocausto dos Judeus! Eu li o diário de Anne e fiquei curiosa com todos os títulos.

    Jaci
    Uma Pandora e Sua Caixa

    ResponderExcluir

A leitura é uma porta aberta para um mundo de descobertas sem fim. - Sandro Costa

Obrigada pela visita. Sinta-se à vontade para dar sugestões, fazer críticas ou elogios!