A gente cresce dependente, sob as expectativas dos pais. Vivemos a infância e a adolescência fazendo o que eles querem, o que aparentemente é o melhor a nós; quase que escondidos de baixo das asinhas.
Mas e quando paramos de crescer? Quando vai ser momento para começar a decidir por nós mesmos?
Quem nunca passou por esse dilema? "Eu quero isso, mas minha mãe quer aquilo", "Se eu fizer isso, o pai não vai gostar". Sabe, desviar um pouco do caminho que os nossos pais planejaram não é de todo ruim. É preciso fazer isso antes que seja tarde demais.
E se um dia você crescer e não souber mais como ir para frente? Infelizmente, nossos genitores não vão estar aqui para sempre, prezando pela nossa segurança e bem estar. E quando isso acontecer, você vai ver que o mundo terrível não é isso que enxergamos debaixo dos braços dos nossos pais, é pior. A realidade é ruim, crua e dolorosa.
Faça a escolha indesejada dos por seus progenitores, porém faça a SUA escolha. Seja em relação à roupa que vai vestir, como vai vestir, a carreira profissional que vai cursar, os amigos que vai escolher manter. Escolha. Obviamente a parte adulta vai ficar chateada, entretanto, eles são os seus pais. Tudo passa.
Encare suas responsabilidades de frente e não se esconda atrás dos seus pais quando as coisas ficarem um pouco "apertadas". Caso contrário, mais uma geração se vai e futuramente, você fará parte do grupo dos pais frustrados que não tiveram os sonhos realizados e os ideais cumpridos projetando grandes expectativas nos pequenos filhos.
Não sei se me entende, contudo, é um ciclo vicioso! E devemos parar ele!
Lembrando que nada é fácil e vai ser dado em mãos a ti.
"O sucesso vem dos sacrifícios" - diz minha professora. Você não alcança o sucesso, tanto profissional quanto o pessoal, enquanto continua no impasse de decidir as coisas para a vida.
Pense.
O tempo passa e um dia... Você vai parar de crescer.
Gostei muito do texto, super legal.
ResponderExcluirAcho que é tudo verdade, me fez até refletir.
memorias-de-leitura.blogspot.com
Eu sou daquelas filhas que jamais fez o que eles queriam de mim. E nem digo que foi rebeldia jovem ou sei lá o que, mas simplesmente sou muito diferente de ambos. Enquanto mãe se preocupa com quantos empregos públicos eu posso acumular para uma vida confortável, eu penso no quanto de coisas que quero fazer antes de precisar de conforto.
ResponderExcluirÉ um assunto bem complicado. Não sigo padrão nenhum de ninguém, mas também sei que eles não ficarão eternamente. Acho que independente disso, sou filha deles e herdei o melhor e pior de ambos. Se eles se viraram com suas escolhas, eu ei de me virar com as minhas.
Lindo texto!!
bjus
terradecarol.blogspot.com
Oi.
ResponderExcluirAdorei o texto e sim devemos fazer escolhas diferentes dos nossos pais, pois sempre queremos algo diferente e devemos fazer o que gostamos, claro que ouvindo os conselhos deles.
Beijos Fê :*
http://fernandabizerra.blogspot.com.br/