Autores: John Green, Maureen Johnson e Lauren Myracle
Número de páginas: 336
Editora: Rocco
Sinopse no Skoob
Minha opinião: Eu sempre gostei de festas de fim de ano, principalmente o Natal. É a minha data comemorativa preferida, e eu sou aquele tipo de pessoa que acredita na magia de Natal e esse tipo de coisa que dizem em filmes natalinos (e que geralmente terminam com algum milagre
O primeiro conto, O Expresso Jubileu, foi escrito por Maureen Johnson e me encantou logo de cara. A única coisa que já cheguei a ler da Maureen Johnson foi um conto dela no livro Zumbis x Unicórnios (que eu inclusive já resenhei no blog, clica aqui pra ler!), e eu achei o conto tão bom que logo tive um mini ataque cardíaco quando vi que ela também fazia parte de Deixe a Neve Cair. Conta a história de Jubileu Dougal (e, como diria a própria: pare um momento para absorver a informação), uma adolescente de 16 anos, membro do time de matemática do colégio e namorada de Noah, que é o tipo de menino idealizado e projetado como "o garoto dos sonhos" por praticamente 99% da população feminina de um colégio. E estava dando tudo certo para Jubileu, até que, em pleno Natal, seus pais acabam atrás das grades (e não vou falar por que pra não dar spoiler, mas acalmem-se porque o motivo é bem engraçado hahaha), e ela vai parar em um trem rumo a casa de seus avós. Mas como nem tudo é mil maravilhas, o trem acaba ficando preso por conta da neve em uma cidade chamada Gracetown e Jubileu precisa arriscar as próprias pernas para andar até uma lanchonete, a Waffle House, e encarar o Natal ao lado de um homem vestído de alumínio e um frio congelante que - pasmem - fazia parte da maior nevasca dos últimos 50 anos. Vocês provavelmente já imaginam como essa história vai terminar, certo?
“Eu nunca tinha estado em um trem antes. Era mais alto do que eu imaginava, com janelas no segundo "andar" que supus serem vagões-leitos. O lado de dentro era pouco iluminado, e a maioria das pessoas entulhadas ali parecia catatônica. Esperei que o trem soltasse fumaça e fizesse tchu-tchu e depois disparasse como um foguete, pois assisti a muitos desenhos durante a minha infância perdida, e era assim que os trens dos desenhos funcionavam. Esse trem deslizou com indiferença, como se tivesse ficado cansado de estar parado.”
Entretanto, por sorte, seu caminho acaba se cruzando com o de Stuart, um rapaz
Masss, como no livro tem de tudo, passamos de um conto super meigo a um cheio de aventuras: O Milagre da Torcida de Natal, de John Green. Quem me conhece sabe que tenho uma leve paixão platônica pelo John e li quase todos os livros dele e, mesmo adorando o autor, comecei a leitura meio receosa porque muitas pessoas foram de cara no conto e acabaram se decepcionando. Entretanto, pela minha majestosa alegria, o conto superou todas as minhas expectativas e se tornou o meu queridinho - não tanto como o primeiro conto de Maureen Johnson, mas vamos lá!
Duke, JP e Tobin estavam em plena véspera de natal assistindo uma maratona do James Bond. Antes que vocês fiquem confusos, sim, Duke é uma menina (apesar do nome aparentemente masculino, mas no livro explica exatamente por que o uso desse apelido), e é vista pelos outros 2 meninos como um garoto também. Foi aí no início desse conto que eu percebi que todas as histórias eram interligadas, ou seja, você não precisa desapegar-se totalmente de um personagem de tal conto porque há uma possibilidade de você vê-lo novamente nos próximos - e eu achei isso totalmente empolgante, mas tentarei não mudar de assunto pra ver se consigo terminar essa resenha com menos de 10 parágrafos, hahahaha. Continuando, foi aí que um amigo do trio ligou para uma aparente "emergência": haviam catorze líderes de torcida na Waffle House (sim, a mesma lanchonete da história de Jubileu!), e ele precisava da ajuda dos amigos para entretê-las com um jogo: Twister. Bem, é claro que eles não usaram o fato de naquele exato momento estar ocorrendo a maior nevasca dos 50 anos como argumento e, sem pensar duas vezes, saíram de casa rumo ao que seria a maior aventura de suas vidas.
"– (…) Brittany não entendia que você, tipo, não é uma garota de verdade.
- Se com isso quer dizer que eu não gosto de revistas de celebridades, prefiro comida à anorexia, me recuso a assistir aos programas de TV sobre modelos e odeio a cor rosa, então, sim. Estou orgulhosa de não ser uma garota de verdade.”
Preciso dizer? O conto é superfofo, engraçado e, apesar de ter faltado um pouquinho de romance (já que a história é voltada, basicamente, à tentativa desesperada do trio de amigos de chegar na Waffle House ao meio de toda aquela neve, e ainda mais cedo que outros dois valentões que acabaram atrapalhando
Addie está passando por um momento difícil. O fim do relacionamento com seu namorado, Jeb, fez com que descontasse tudo no seu cabelo e nas suas amigas, e, por esse motivo, no começo da história ela só fica se lamentando o dia inteiro, relembrando momentos dos dois e toda aquela coisa. Confesso que no início ela me irritou bastante: é aquele tipo de personagem egoísta e egocêntrica, mas que com o passar da história vai tentando mudar isso e ser alguém cada vez melhor. E é principalmente na manhã da pior nevasca dos últimos 50 anos, em que ela é obrigada a estar presente na Starbucks em que trabalha, que todas essas mudanças passam a ocorrer, e o compromisso de pegar um mini porco faz com que reflita sobre seus atos, mas, principalmente, sobre sua própria vida.
“ — O que fez você dizer "ah, que fofo"? — perguntou Dorrie.
— Elas disseram que o garoto fez uma dancinha boboca de felicidade depois de beijar a atiradora do telefone e que ele ergueu o punho no ar e gritou "Jubileu!".
Dorrie recuou e fez uma expressão de "tudo bem, isso é esquisito”."
Apesar de ser o conto que eu menos gostei - não que o conto seja ruim nem nada do tipo, mas achei os outros um pouco melhores e mais engraçados HAHAHA -, o final me deixou mais que satisfeita já que é ali, definitivamente, que todas as histórias por fim "passeiam" umas pelas outras. Foi tudo muito engraçado e te deixa tão empolgada na hora que está lendo que não há ninguém melhor senão Lauren para explorar isso tão bem.
Por fim, Deixe a Neve Cair é um livro super leve, cheio de aventuras e de personagens que passam por altos e baixos e dão a volta por cima. Perfeito para os amantes de Natal e, principalmente, pra quem quer garantir umas boas risadas!
Classificação:
Amei a resenha!! E o seu blog é lindo ^.^
ResponderExcluirO link do meu blog: http://passion--for--books.blogspot.com.br/ (Da uma Olhadinha lá)
Oi Isadora :)
ResponderExcluirMinha opinião foi muito parecida com a sua. De todos os contos do livro o que menos gostei foi o da Lauren Myracle e o que mais gostei foi o do Green. Beijos!
http://euvivolendo.blogspot.com.br/
Eu amei sua resenha, pois amo esse livro, sou encantada pela magia que o natal proporciona!
ResponderExcluirMeu conto preferido é O expresso Jubileu, cheio de reviravoltas né? Uma história de amor, simples, leve e bonita!
Parabéns pelo blog, sucesso pra ti, beijos!
www.gramatifiquei.com
#FB
Não gosto muito de festas de fim de ano ,então acho que a partir da ae eu já não teria tanto interesse pelo livro ,mesmo percebendo que seja maravilhoso pelo seu ponto de vista >.< .Amei a resenha ,muito bem detalhada ! Sucesso para seu blog e beijinhos <3
ResponderExcluir#FB
http://chuvaelivros.blogspot.com.br/
Adoro livros de contos e este é um dos que quero muito ler. Esta capa é linda demais!
ResponderExcluirPreciso comprar logo.
Beijão Van - Blog do Balaio
balaiodelivros.blogspot.com.br