Hey, gente!

Primeiramente, queria pedir desculpas pelo sumiço. Sei que esse post deveria estar aqui no blog há 23 dias, mas a gente tá muito ocupada, e quando eu digo muito é muito mesmo. Vocês sabem: fim de ano, provas, trabalhos, cursos... Tenho tanto livro de parceria que só de olhar pra estante já me sinto culpada, sem contar que agora sou uma beta-reader (que, pra quem não sabe, é uma revisora de fanfics. A beta corrige os erros de português e gramática e torna a fic interativa - expliquei tudo sobre fanfics aqui). Eu sei que o blog não é o mesmo, que a gente não posta como antes, mas eu não vou ficar mais prometendo que vou postar aqui todos os dias, porque eu sei que não irei conseguir, sabe? É muita, muita coisa mesmo, pessoal, mas espero que vocês nos perdoem e continuem aqui conosco. Nós não vamos abandonar o Viciadas em Livros, só terão menos posts por aqui. Além do mais, tem a Rê, a Ana, o Cláudio, a Ca, a Rakel, a Fabi... tantos colaboradores maravilhosos e que estão preparando ótimas surpresas pra vocês! Eu não posso prometer nada pra agora, mas ano que vem eu terei mais tempo de vir aqui, tá? Só aguardem pacientemente e entendam a nossa situação, certo?

Enfim, voltando ao Top Comentarista! No início, muita gente participava, comentava, interagia... mas agora só umas 4 pessoas participam, sendo que abandonam tudo no início ou no meio do caminho. Então, nós decidimos que não vai ter mais Top Comentarista por aqui. Nós vamos planejar umas promoções em conjunto, estamos pensando em algo pro Natal, Ano Novo, e até o carnaval, mas o Top não vai dar mais. Mesmo com o pouco número de participantes, quero agradecer aos que participaram e comentaram aqui - mesmo se foi uma ou duas vezes, de qualquer forma, é muito importante para nós.

Só pra lembrar: o prêmio do Top Comentarista de Outubro é o livro "Veneno", da autora Sarah Pinborough. Vamos conhecer o vencedor (a)?


Parabéns, Lucas! Você ganhou o livro "Veneno". Em breve você estará recebendo-o, ok? Boa leitura!

xoxo



Título: Procura-se Um Marido
Autora: Carina Rissi
Editora: Verus (Record)
Páginas: 474 


   “Você precisa é de um bom homem ao seu lado. Alguém que lhe mostre o verdadeiro sentido da vida. Precisa de um marido.”

   Alicia é uma mulher de 24 anos que mais parece uma adolescente; também pudera, fora criada pelo seu avô cuja fortuna era incalculável e sempre a mimou. Ela perdeu os pais quando criança, portanto tudo que tinha na vida era seu avô. No entanto, quando vô Narciso morre, Alicia se vê desamparada e mal sabe que tudo na sua vida mudará completamente.
   Para começar, ela descobre que precisa estar casada por pelo menos um ano para ter direito à herança de seu avô.
   “Se vou ter que me casar pra ter direito à herança do meu avô, pode esquecer. A União pode ficar com tudo. Não tenho namorado, não acredito na instituição do casamento, não vou me casar só porque meu avô quer.”
   Alicia encontra-se num impasse: ao mesmo tempo que precisa trabalhar (seu avô lhe deixara um emprego vitalício na empresa que era dono, a L&L Cosméticos), não quer; mas ela mal sabe que não tem escolha.
   A saída que ela encontra é colocar um anúncio no jornal dizendo que está procurando – alugando –  um marido por um ano. E é a partir desse anúncio que ela conhece Max, seu futuro marido.
   O desenrolar da trama é envolvente: você quer saber loucamente o que vai acontecer com Max e Alicia e por isso devora as páginas com rapidez. No entanto, minhas primeiras impressões sobre Alicia foram repugnantes, mas comecei a adorá-la depois de uma parte.
   É válido lembrar que “Procura-se um Marido” é um Chick-Lit nacional, da Carina Rissi e embora eu não leia muito esse gênero, me apaixonei por Max e Alicia (olha, se Max for da maneira como eu imaginei e da maneira como Carina detalhou, meu Deus, que Maximus! Haha).
   O que podemos perceber durante a leitura é a mudança na personagem principal, visto que Alicia passa de odiada para amada, porque ela aprende a viver, ela tinha tudo: dinheiro, carro, cartão de crédito... Porém na verdade não tinha nada. Quando tudo isso “acabou”, ela teve que aprender a viver com o que havia restado.
   A amizade entre Alicia e sua melhor amiga, Mariana, é linda! Mas o mais lindo é o que acontece entre Max e Alicia – mesmo todos sabendo o que geralmente acontece nos livros de romance... Enfim, né?
   Adorei o livro e recomendo a leitura, principalmente se você ama chick-lits! 

   P.S: Mais uma vez, obrigada Rakel! Sim, foi ela quem me emprestou esse lindo livro. Agora ela é colaboradora do Viciadas também gente!


Quote: 
   “Max era uma incógnita para mim. Às vezes, como naquele momento, me tocava sem que eu precisasse recorrer a subterfúgios. Em outras, dava mais trabalho que cabelo alisado com chapinha em dia de chuva.”






Olá pessoal. Tudo bem?

Antes de falar sobre o livro, farei uma breve apresentação para que vocês me conheçam um pouquinho. :)

Meu nome é Rakel, tenho 15 anos e moro em Santa Catarina. O que eu mais gosto de fazer no meu tempo livre é ler (livros e fanfics) e assistir filmes e seriados. Um completo vício. Rsrs.
Eu gostaria de agradecer imensamente a Rê e a Isadora pela oportunidade de poder colaborar com o conteúdo do blog. :D

Ok. Sem mais delongas, vamos ao que interessa.


TÍTULO: A Última Frase dos Contos de Fadas
AUTOR: Massimo Gramellini
PÁGINAS: 237
ANO DE LANÇAMENTO: 2010
EDITORA: Fontanar - Editora Objetiva
Sinopse: A Última Frase dos Contos de Fadas é uma fábula moderna que conta a história de Tomás - um professor que há muito deixou de achar graça na própria vida. Acredita pouco em si próprio, vai levando mal os seus dias e está convencido de que não possui os meios para escapar da apatia em que se encontra. Uma noite, porém, se percebe projetado num lugar desconhecido, o que lhe reacende a curiosidade existente em todo ser humano. Começa assim uma viagem simbólica que, através de uma série de encontros e de provas perigosas, o conduzirá à descoberta do próprio talento e à realização da experiência amorosa.

Resenha:
O livro conta a história de Tomás, um homem que, depois de uma desilusão amorosa, parou de acreditar no amor verdadeiro. Criou, de certa forma, uma "alergia ao amor". Sempre que sentia que o relacionamento começava a criar raízes, Tomás começava a manifestar sintomas alérgicos e acabava terminando a relação.
Mas certo dia, ele é levado à um lugar um tanto que incomum, chamado Spa da Alma. Onde precisa aprender a se conhecer e se respeitar. O lugar em que ele começa a "se enxergar internamente". Foi levado para lá, para conhecer sua alma e superar seu trauma do amor.
O livro tem uma grande abordagem espiritual, fala sobre questões cotidianas e traz para nós ensinamentos, os quais fazem a gente parar para refletir sobre algumas atitudes.
O romance, que seria o ponto central do livro, é manifestado por acreditar na força do amor, conhecer a serenidade que existe em seu espírito para que tenha a capacidade de acreditar em si mesmo e consiga viver em paz o seu "felizes para sempre".

Sabe aquele livro que você compra achando que é uma coisa, mas na verdade, quando começa a ler percebe que é totalmente outra? Bom, pelo menos foi assim que me senti quando terminei de lê-lo.
Não estou dizendo que é ruim, mas simplesmente não era o que eu esperava. Talvez, para mim ele tenha parecido um pouco diferente, porque não tenho o costume de ler livros que abordam esse tipo de assunto, da mesma forma como foi abordado com Massimo Gramellini. 
É um livro que eu recomendaria, mas você não deve esperar fortes emoções vindas da história. Pois acredito que o seu principal objetivo, além do romance, é passar um ensinamento sobre a beleza interior que existe em nós.

Espero que tenham gostado!
Beijos,
Rakel.


Foto por Melina Souza

Ontem, enquanto estava conversando com a minha irmã sobre livros, ela pediu para eu pegar um livro na biblioteca do meu colégio. Imediatamente já avisei que aquele livro não estava disponível e ela procurou o livro na internet para comprá-lo virtualmente. Assim que abriu o site da Saraiva, se deparou com um livro de  R$ 44.90. Ela reclamou sobre o preço atual dos livros e isso deu uma ideia para post/debate aqui no Viciadas em Livros: o preço da leitura. A cada vez mais, os preços vão aumentando e o interesse das pessoas vai diminuindo. Talvez, se um livro custasse R$ 9.90, mais pessoas se interessariam em lê-lo. A questão é: por que não diminuir o preço dos livros? Tantas pessoas falam que o Brasil tem um índice de leitura baixíssimo, que ninguém mais se interessa em ler e que crianças estão recorrendo aos computadores e video games. Essas pessoas estão generalizando o interesse das crianças e jovens, visto que muitas pessoas que gostam de computadores também adoram os livros. Por favor, não confundam uma coisa com a outra. Tantas pessoas falam que há coisas horríveis por aí na internet, e, de fato, há coisas não muito educativas por aqui. Mas quem disse que uma pessoa não pode aprender coisas incríveis pela internet? Eu mesma tive interesse pela leitura através disso tudo. Meu interesse começou quando estava no Google e o anúncio de um livro apareceu. Aquele livro era tão bonito e tão interessante que imediatamente peguei uma folha de papel e anotei para convencer minha mãe a comprá-lo: era nada mais, nada menos que "A Vida Na Porta da Geladeira", de Alice Kuipers. Eu nunca tinha visto nada parecido antes e, quando fui mostrar para minha mãe, ela apenas assentiu e voltou ao fazer o que estava fazendo. Vejamos, isso foi em 2010; várias cenas como essa se repetiram. Era sempre a mesma coisa: eu estava lá, seguindo minha mãe e falando que preferia livros a roupas. Afinal, eu iria aprender muito mais lendo um livro do que vestindo um pedaço de seda. Ela sempre negava, dizendo que esse não era o tipo de interesse que eu deveria adquirir naquela idade e que, se eu quisesse, poderia comprar quantos vestidos quisesse naquela tarde. Agora fica a questão: onde está o incentivo literário? Meu pai, por exemplo, me proibe de comprar livros. Ele diz que é apenas um pedaço de papel que será lido uma vez na vida e abandonado na estante, deixando acumular poeira. Mas um livro, ao contrário do que ele pensa, pode ser algo muito mais útil e interessante do que uma lata de coca-cola ou um pedaço de pastel, que é o que ele quer que eu gaste com meu dinheiro. É claro, alimentação e roupas também são coisas importantes. Mas pense no que um livro pode te proporcionar. Pense naquele livro que é o seu preferido, que te proporcionou todo tipo de sensação durante a leitura e que você poderia reler 1 milhão de vezes. Agora me diga: o que é uma lata de Coca-Cola perto daquele livro? Você trocaria alguns minutos tomando uma bebida que nem é tão boa assim por várias horas ou dias lendo um livro tão perfeito que faz você pensar nele mesmo depois de anos? Acho que não, certo?

Aprenda: livros não são simples "pedaços de papél", como muita gente os intitula. Eles podem até dar vida, cor e alegria ao seu dia e serão, em breve, o futuro motivo de seus sorrisos.

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Gente, como vocês podem ver, esse é um post bem diferente por aqui. Eu o fiz para servir como uma espécie de debate, então vocês podem expor suas opiniões sobre o assunto nos comentários. No texto, eu falei sobre o preço dos livros e o incentivo dos pais e educadores. Também não quero generalizar, sei que há pais maravilhosos por aí que apoiam e muito o hábito de leitura. Só tive a intenção de falar um pouco sobre como os meus lidam com isso tudo e fazer com que vocês se identifiquem, caso alguém por aqui tenha um pai/mãe que vê os livros da mesma forma.

xoxo ♥