Título do filme: Ruby Sparks - A Namorada Perfeita
Lançamento: 12 de outubro de 2012
Duração: 1h 44 min
Dirigido por: Jonathan Dayton, Valerie Faris
Com: Paul Dano, Zoe Kazan, Chris Messina...
Gênero: Comédia Romântica, Fantasia
Nacionalidade: Estados Unidos
Sinopse e trailer


Minha opinião: Assisti o filme há um tempão, mas resolvi fazer a resenha só agora. Quando vi que meu pai tinha locado o filme - sim, ele ainda faz isso hahaha -, logo pensei: "Ah, pai, que título idiota! Vai ser a mesma coisa de sempre, as mesmas coisas clichês e blábláblá". Mas gente, não é!!!!! Sério, não é! Vou contar porque não é.
   Primeiro, porque o filme já começa perfeito: o protagonista, Calvin, é escritor. E um escritor renomado ainda! Só que ele está com dificuldades para escrever seu próximo livro, sofrendo de um bloqueio, chegando a frequentar um psicólogo.  E é aí que ele cria Ruby Sparks, a personagem de seu livro. Ele inventa tooooooda a vida da mulher, sua idade, data de nascimento, a cidade onde nasceu, quantos namorados teve, como eles eram... uma infinidade de coisas. E eis que Calvin se apaixona pela própria personagem! É isso gente, ele se apaixona e se vê doido, não para de escrever sobre ela e tudo o mais. 

   No começo, ele pensa estar louco. Mas aí, quando percebe que todos conseguem vê-la, acredita. Tudo o que ele escreve a partir daí, sobre Ruby, acontece, absolutamente tudo! Ele pode controlar seus desejos e sentimentos, toda a hora, basta apenas escrever.
   Por mais que o filme pareça fantasioso, é reflexivo também. Por um lado, podemos analisar a situação dos escritores, quando precisam "inventar" um personagem e estão sempre o reescrevendo e adaptando-os, é isso que Calvin faz com Ruby, fazendo-a parecer perfeita. É claro que na vida real isso não é possível, mas, às vezes tentamos controlar o que as pessoas falam e até tentamos mudá-las.

   O que Calvin fez no filme foi procurar a namorada perfeita - daí o título do filme -, e, como não a encontrou na "vida real", a criou e a imaginou, a idealizou e ela meio que "viveu". 
  Fiquei ansiosa pelo final do filme e muitas vezes confusa, crendo até que Ruby pudesse mesmo existir, afinal, todos a viam. No final, é difícil concluir se Ruby existe ou não, mas uma coisa eu aprendi: Não podemos controlar o sentimento das outras pessoas e nem fazer com que elas pensem como nós; somos todos diferentes e devemos aprender a conviver com as diferentes opiniões e gostos. Idealizar um sentimento que não existe pode até fazer bem ao ego por algum tempo, mas depois, quando "caímos na real", percebemos que o que conseguimos foi apenas machucarmos.
   Uma curiosidade sobre os diretores do filme: São os mesmos diretores do filme Pequena Miss Sunshine, filme de 2006, ganhador de dois Oscars e indicado para quatro.


Quote:




Classificação: 

Beijos,
Renata.


Um Comentário

  1. Estou querendo muito ver esse filme, minha irmã mais velha e minha prima adoram!
    Adorei o post!
    Beijos,
    Aninha

    http://blogamantesdelivros.blogspot.com

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